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Endometrite: Tratamentos convencionais e alternativos

Foto do escritor: Reprodução Equina Baseada em CiênciaReprodução Equina Baseada em Ciência

A redução da fertilidade em éguas têm como sua principal causa a endometrite, um processo inflamatório que atinge as camadas superficiais do útero e, um estudo realizado por Carneiro et al. (2020) visou avaliar o diagnóstico e tratamentos convencionais e/ou alternativos da endometrite em éguas. Para o diagnóstico da endometrite é indispensável o uso de achados durante o exame ginecológico como presença de líquido intrauterino, edema endometrial excessivo ou com padrão incomum ao ultrassom, encurtamento do ciclo estral, vaginite, cervicite, exsudato mucopurulento e perda embrionária precoce, podendo ser de origem bacteriana ou fúngica. Alguns mecanismos de defesa são capazes de eliminar os microorganismos e produtos inflamatórios causadores de endometrite, dentre eles, compreendem-se as barreiras físicas como a vulva, esfíncter vestíbulo-vaginal e a cérvix, e as barreiras mecânicas como a depuração uterina a partir das contrações miometriais, o relaxamento da cérvix e a drenagem linfática. Além destas, existem as barreiras celulares em que a resposta inicial inclui uma alta produção de citocinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias, atraindo assim, maior quantidade de células de defesa para o local da inflamação. A presença de biofilme é um importante fator a ser pontuado em relação às bactérias patogênicas do útero equino, pois caracteriza um aumento da resistência aos agentes antimicrobianos, impedindo que antibióticos e biocidas convencionais erradiquem os microrganismos infecciosos. Alguns tratamentos citados no estudo são a lavagem uterina, que facilita a ação dos antibióticos via infusão intrauterina e estimula a liberação de ocitocina endógena, as drogas ecbólicas usadas para eliminação de fluidos intra-uterinos e o uso de antifúngicos. Tratamentos alternativos também vêm mostrando resultados como por exemplo a utilização de células tronco mesenquimais (CTMs) e soro autólogo (SCA), o uso do plasma rico em plaquetas (PRP), que acaba por atenuar ou até mesmo interromper o processo inflamatório, a ozônioterapia que está ligada às suas propriedades reparadoras, oxigenantes, antioxidantes, imunomoduladora, vasodilatadora, analgésicas e antiinflamatórias, além de atuar tanto como germicida quanto fungicida. Por fim, também é indicado a administração de imunomoduladores para alcançar o equilíbrio das citocinas pró e anti-inflamatórias e a reposição da homeostasia da resposta inflamatória. Leia o artigo na íntegra.

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